quinta-feira, 8 de março de 2018

Do passado,no Presente e por sempre


A impunidade do passado sem Justiça no presente,
só garante a luta sem trégua no futuro.

Nenhuma a Menos


                                          https://www.youtube.com/watch?v=p6MMSvCglT0&feature=youtu.be

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Não ao Marco Temporal e contra a ADI 3239!

                                                             ATO-VIGÍLIA EM FRENTE AO TRF 

Convidamos a todas e todas para se unirem aos irmãos e irmãs quilombolas em um Ato-Vigília contra a Adi 3239;/2004 na Quinta Feira dia 08/02 a partir das 13h. em decorrência do julgamento no STF em Brasilia desta matéria.
Marco Temporal a Tese legal para o Extermínio das Comunidades Indígenas e Quilombolas.



Dia 08/02 no Supremo Tribunal Federal :

Dia 08/02 Quando a Caneta no STF poderá agir ou não como legitimadora do Racismo/Colonialismo recorrente contra Quilombolas, Indígenas além de Povos e Comunidades Tradicionais.!

Mas não só de Ação Direta o Estado Colonial Racista faz as suas. A tese do Marco Temporal , que ilegal e ilegitimamente vem se consolidando no Judiciário Brasileiro contra o pleito territorial de Quilombolas e Indígenas , limitando o Direito desses Povos àqueles que demonstrar a sua presença em determinadas áreas quando da promulgação da Constituição de 88 na verdade busca consolidar a violência e esbulho Colonial Racista recorrente ao longo dos 519 anos de História. No que se refere aos territórios Quilombolas , essa matéria estará em pauta no dia 08/02 próximo , a partir das 14h no Supremo Tribunal Federal através do julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade 3239/2004. A situação é extremamente grave considerando os impactos devastadores sobre os Direitos dessas Comunidades uma eventual decisão favorável a tese defendida na ADI. Com três votos já prolatados, dois pela Constitucionalidade do Decreto 4887/2003 exarados pelos Ministros Rosa Weber e Dias Toffoli e um pela inconstitucionalidade pelo Ministro Cesar Peluzzo (Já aposentado) , cabendo destacar que mesmo os dois votos favoráveis a Constitucionalidade do Decreto militam contra o pleito territorial Quilombola ao agasalhar a tese Racista e Colonial do Marco Temporal . O retorno do julgamento previsto para o dia 08/02 não eletriza as redes e movimentos sociais como outros julgamentos na esfera do Judiciário, mas como vimos alertando os impactos podem ser devastadores para a pauta de resistência dos Povos e dos De Baixo. No retorno o Ministro Edson Fachin irá exarar o seu voto e acreditamos que não haverá mais pedidos de vista , sempre uma possibilidade , mas pouco provável considerando o conjunto da obra de ataques através através das três esferas de Estado e a pressão de Grupos Internacionais e Nacionais contra os Povos , eleitos, há muito tempo, como inimigos a serem batidos pois se constituem num entrave aos "negócios" e ao modelo tóxico de "Desenvolvimento" que apontam o aprofundamento do caos social e ambiental.

Estaremos em campo resistindo.

Dia 08/02 não pode passar em Branco.
CONTRA A ADI 3239/2004 E O MARCO TEMPORAL.
FRENTE QUILOMBOLA -RS.
Frente Quilombola RS

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Uma mensagem de esperança

Outra virada de página do calendário ocidental Gregoriano,a qual aproveitaremos para dar sinais 
de que ainda somos habitados por um minimo de resistência e consciência anticolonialista.
Momento de nos manifestar criticamente diante
este mundo imposto,sinônimo de injustiças,com um abraço 
fraterno e solidário,genuína demonstração da classe oprimida,
que com certeza achará os rumos desvanecidos dos origens culturais e revolucionários que moram em nossos corações.
Seja esta uma mensagem de esperança das crianças de Utopia e Luta,que estamos mais velha/os porque partimos primeiro,para os jovens e crianças no trânsito da vida e na construção de um futuro que mereça ser vivido.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Tejido a Mano Montevideo Convoca.


Bajo la consigna:
 “Nosotros pensamos que otro mundo es posible y que paraconquistarlo hay que organizarse y unirse – unirse y organizarse, ambas cosas a la vez con una vocación creadora,transformadora, liberadora” decenas de Organizaciones Sociales, Sindicatos de Trabajdores y Colectivos Artísticos se reunirán en el Día Internacional de los Derechos Humanos.
Varios espacios simultáneos están previstos para el 10 de diciembre cuando el Tejido a Mano llegue a Montevideo. Uno de ellos es impulsado por la Comisión de Discapacidad del PIT CNT y el Sindicato Único de Trabajadoras Domésticas. Aldea sonora converso con Martín Nieves integrante de la Comisión de Discapacidad.
La actividad comienza a la hora 14 en el entorno de la Plaza Fabini (Plaza del Entrevero) y tendrá un gran cierre artístico a la hora 20 en la Sala Zitarrosa.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Tarso Genro no uso da semântica criminalizante do anarquismo.


"E depois do impossível, quando não há revolução à vista para instaurar uma nova ordem como novos valores, pode sobrevir a anarquia total ou o fascismo. Anarquia e fascismo são gêmeos univitelinos, tanto nos seus sofrimentos como nos seus resultados."
https://www.sul21.com.br/jornal/o-pai-da-nacao-e-o-fascismo-possivel/

Devido as declarações ideologicamente criminalizantes ao Anarquismo do ex-ministro da "Justiça" petista Tarso Genro me vejo obrigado a verter minha crítica com contumaz asseveração.
Historicamente, desde a adoção do termo de origem etimológico grego Anarkhia (Ausência de líder, Estado desprovido de Governo, formado pela A, negativo, mais ARKHOS "líder, chefe"; ARKHEIN
"governar, comandar") por Prohudon, vem se sofrendo por parte do sistema opressor Capitalista e suas interpretações, um ataque direto criminalizador e contínuo, a partir de sua literatura ideológica e na prática repressiva integral dos Estados e suas "Democracias Burguesas", ao que se somam os alinhamentos de orientação Nazifascistas. A utilização ideológica da semântica vulgar e medíocre, aponta a culturalizar a imagem do Anarquismo nas massas desguarnecidas de elementos críticos e castradas pelo mesmo sistema nas áreas da educação, práticas evasivas ao confronto do debate ideológico diante um Povo portador de conhecimentos, situação esta que seria o naufrágio do navio portador das tantas desgraças sofridas pela humanidade.
No entanto, não são só as ideologias opressoras identificadas pela "direita" do Rei que fazem uso desta metodologia criminalizante, algumas linhas"Marxistas"se somam abraçando-se com a "Direita e o Fascismo" nesta ação de comprovada coerência histórica, a qual se constitui um axioma interpretativo desde o campo dos ideais anticapitalistas que na suas críticas ao Anarquismo declaram seu oportunismo visando o poder institucional reformista num paradoxal de seus discursos "Revolucionários".
Quero deixar exposto que meu repúdio a estas perversas declarações não merecem mais profundidade ao tratar se desse conhecido personagem, que teve a oportunidade de aplicar o que diz acreditar e ficou atrapado na ambiguidade de sua retórica. Por outra parte e em referência aos últimos eventos repressivos e criminalizantes operados em Porto Alegre contra organizações anarquistas e culturais autônomas, dá para confirmar o antes dito sobre a postura axiomática "deste" que nem duvidaria de expedir essa ordem, desde uma posição de poder, como fez nas manifestações 2013, enviando tropas militares a reprimir a um povo de juventudes indefesas com as mesmas estruturas de evidente perfil fascista e que hoje ele nem nomina em prol de preservar sua imagem conciliatória eleitoreira.
Então Tarso, quem e gêmeo univitelino de quem ?
A história canta e seguirá na defesa da heróica luta do anarquismo e seus mártires históricos, que ofereceram suas vidas pela Liberdade desde os Soviete da "Revolução Rusa", a Revolução Espanhola, a Patagonia Rebelde e na atualidade nas comunas autônomas libertarias de Curdistão.

 Concluo:
"Democracia" Burguesa, capitalismo, colonialismo, repressão, difamação = TARSO GENRO.


                                     
                                                                                      Não Passaram



                                                        
   https://tacuaberebelde.blogspot.com.br/

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Carta de Topé Pãn

Reunidos na aldeia Topé Pãn da nação Kaigang no Morro do Osso lutadoras e lutadores dos povos Kaigang dos territórios do Cantagalo, Lami, os povos Guarani Mbya dos territórios do Cantagalo, Lami, Capivari e Lomba do Pinheiro, os Quilombo Beco dos Colodianos, Morro Alto, Silva, Flores, Machado e Fidelix, representando o povo de terreiro o Ilê de Oxum e Ossanha, CPERS, Sindicato das trabalhadoras e trabalhadores dos Correios, Movimento Revolucionario Socialista, Alicerce, Movimento Nacional de População de Rua, o Semear / UFRGS, Amigos da Terra – Brasil, Conselho Indigenista Missionario – CIMI, Coletivo Abayomi, Grupo Afro Filhos do Barbosão, Coletivo Nacional de Juventude Negra – Enegrecer, Coletivo Mandaçaia, Grupo de Capoeira Guayamuns, Banda Kalunga, Conselho Distrital de Saúde dos bairros de Gloria, Cruzeiro e Cristal e a Frente Quilombola – RS para a construção do I Encontro Afro Indigena e Anticolonial, espaço preparatório para II Assembleia dos Povos.
Por trás de um discurso triunfalista, a modernidade esconde os horrores que a constituem: a colonialidade; essa é a razão por que entendemos que modernidade não pode ser compreendida sem colonialidade e que a colonialidade não pode ser superada pela modernidade; desta forma articulada por uma racionalidade e suas instituições que controlam a produção do conhecimento e traduzem os próprios privilégios em promessas para o resto do mundo, o projeto de dominação cultural, econômica e política que a modernidade promove, vem a cada dia enfrentando discursos e projetos dissidentes de re-existência, entre os quais a opção anticolonial, é uma das dimensões mais potentes.
Povos e etnias não ocidentais têm procurado, a partir de um esforço radical de confluencias rearticular suas antigas cosmologias, artes, ciências e saberes; formas de intercâmbio não capitalistas; modos de interações sociais em que nenhum indivíduo ou grupo possa alcançar supremacia sobre os outros.
A renovação do pensamento anticapitalista pede a descolonização do imaginário e, como consequência, a criação de modelos de uma sociedade alternativa, de visões de um futuro inteiramente outro. Para isso, é preciso explorar as manifestações da esperança onde quer que apareçam. Essa empreitada complexa requer uma aliança entre a crítica implacável do presente e a revalorização da imaginação criativa que, conduzirá ao impulso utópico, combustível necessário à ação transformadora das relações sociais.
A Assembleias dos Povos consiste em uma articulação de resistência a partir do histórico de lutas dos Povos Originários das Américas , bem como, dos Africanos na Diáspora. Como sequencia da I Assembléia dos Povos realizada em 29 e 30 de agosto de 2013, quando a partir de uma pauta comum no RS procurávamos enfrentar os conflitos oriundos dos ataques aos territórios e aos corpos negros e indígenas . Com uma agenda unitaria, onde apontámos a necessidade da construção de um banco de terras , envolvendo terras da União dos Estados e Municípios , para reassentamento de colonos em sobreposição aos territórios originários e remanescentes de quilombos , além da necessidade de recursos para a demarcação e titulação dos Territorios em litigio , como forma concreta para a solução dos conflitos.
Naquele momento a resposta que obtivemos foi uma brutal repressão pela Brigada Militar. Tal repressão nao nos fez esmorecer , seguimos com a articulação e pauta unificada, pois a cidade , o estado e a união seguem só nos enxergando como alvo da violência e genocídio. Chegamos a conclusão ante o aprofundamento dos ataques que devemos a partir dos 6 territórios quilombolas , 8 territórios indígenas da Capital , terreiros , população de rua , etc pautarmos a cidade sob o nosso ponto de vista , pois o quadro que estamos hoje de precarização em todos sentidos é fruto do permanência colonial inerente os quase quatro séculos de escravização, nesse sentido em discussão de fato está o projeto de nação.
Compreendemos que território é mais do que um lugar fixo, uma superfície localizada geograficamente, mas que inclui também um espaço de poder, não só político, onde as subjetividades são construídas, onde as diversas formações sociais e culturais se configuram, constroem-se, e se reconstroem cotidianamente.
Por racismo entenda-se, não meramente o ódio de uma raça por outra, seja por motivos religiosos ou étnicos, mas um mecanismo de poder, um singular e potente mecanismo de poder que é o racismo de Estado. É bem verdade que o racismo já existia desde muito antes do advento da Modernidade, mas foi à forma de poder surgida nesse período que o inseriu como parte de uma fundamental estratégia, tornando-o condição de possibilidade para o exercício do poder nos Estados modernos.
O racismo e o sexismo imprimem marcas segregadoras diferenciadas, que implicam restrições específicas dos direitos desse segmento, vitimando-o, portanto, com um duplo preconceito. A perspectiva de gênero deve integrar a concepção e o monitoramento de políticas públicas, levando em consideração as necessidades específicas e as realidades de mulheres e meninas, incluindo na área da saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos
Nesse sentido apontamos a emergência da construção da segunda assembleia dos povos para a segunda quinzena de fevereiro de 2018 ,como expressão regional da pauta afro indígena organizada com autonomia e protagonismo político e convocamos as demais lutadoras e lutadores comprometidos com os desafios do povo brasileiro a se somarem a esta iniciativa.
Contra o genocidio dos povos negros e indígenas
Contra o racismo e o colonialismo
Contra o marco temporal
Contra ADI3239
Contra a PEC 215
Contra o PL 31/15
Contra o PEC 181
Pela demarcação e titulação dos territórios indígenas e quilombolas.
Pelas reparações históricas e humanitarias
Porto Alegre, 25 de Novembro de 2017

domingo, 12 de novembro de 2017

20 de Novembro é todo o dia

  • Se o muro que me impede de avançar é o racismo vou derrubar com minha consciência negra.
  • O que me mobiliza é saber quem sou, e as possibilidades ilimitadas de avanços enquanto ser humano consciente.
  • Não consigo silenciar meu olhar, das chagas de uma sociedade desigual.
  • Minha herança, são meus pertencimentos, minha ancestralidade, ainda subjulgada, mas em min sobrevivente, por minha consciência negra, sou resiliente.
  • O despertar da consciência é sentimento de pertencimento de uma identidade, que nos completa.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Desde Utopia e Luta con profundo sentimiento..

Un hasta siempre Compañero.
Nuestro compromiso sigue firme como la estaca de quebracho, que tantos y tantas nos dejaron,alumbrados por tu chamarada que seguira alumbrando el mundo entero.
Canta, Canta compañero que seguiremos con las tijeras Desalambrando por los caminos del Hombre nuevo.



segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Ação direta Anarquismo e criminalização.


Um tema complexo de uma ampla interpretação no processo histórico do Anarquismo desde o anarco individualismo até  a organização coletiva. Ação direta, um princípio doutrinário Libertário, diferenciado de outras ideologias anticapitalistas, que estabelece radicalmente a figura do estado Burguês e seus mecanismos estruturais de exploração e coerção existencial, nos inimigos permanentes das classes oprimidas. O Objetivo aponta a interromper e expor diante as sociedades alienadas as injustiças e crimes praticados pelo sistema dominante.
A construção do Socialismo Libertário descarta firmemente a participação das instâncias da Democracia Burguesa, que atua como ferramenta de controle socioeconômico, a partir do sistema presidencialista, parlamentar. Um cenário de disputa pelo Poder e seus privilégios de classe, ou propostas reformistas, autodenominadas anticapitalistas reafirmando e legitimando-se falsamente na consciências das massas em cada período eleitoral, como paradigma superior da República Burguesa. A negação do anarquismo nesta participação é catalogada como uma ação direta, onde pretende demostrar que esta figura, não tem conteúdo transformador e não passa mais que de uma imposta enganosa, com o fim de se legitimar nos poderes de dominação com o apoio dos setores sociais. O recurso da Greve tragicamente conquistado desde o anarquismo, também atua desde os origens das organizações operárias libertárias como bandeira de ação direta contra as patronais
e o estado, símbolos estruturais da exploração Capitalista. Estas práticas de manifestações desobedientes tentam colocar em pauta de debate nos setores oprimidos a proposta do Poder Popular via substituição do estado Burguês e sua exploração desumana, pela Autogestão socioeconômica e a Democracia direta, sustentada na perceptiva de uma sociedade horizontal sem classes opressoras nem oprimidas.
As Práticas Autogestionárias e outras das interpretações de ação direta desde a construção de alternativas econômicas com a participação dos setores "excluídos", teses que tenta demostrar a partir dessa prática econômica, que é possível o acúmulo de consciências capazes de se agregar de forma coletiva, a crítica radical libertária ao sistema de exploração e o consumismo sistêmico.
Estas simples ilustrações as quais são consideradas ações diretas por seus aderentes militantes, não prevem a ação violenta como métodos demostrativos de suas concepções ideológicas. Mas são alvo diretos de um sem fim de violências por parte de todos os modelos representativos dos poderes do estado, que não contempla dentro de sua falsa "Democracia" militarizada nem em sua constituição as opções de Liberdades nas práticas e expressões ideológicas contrárias a submissão ao regime imposto.
Diante este quadro de repressões incrementadas impunemente nos territórios periféricos pelos aparelhos militarizados, com ordem de genocídio e fundamentadas no racismo e o preconceito social, se cria um campo fértil para uma resposta auto defensiva violenta por parte dos sem voz cansados de ser reprimidos e até de sentir que hoje será seu último dia de vida. Situação esta, seja ou não na sua consideração anarquista, também sente se no direito de responder a seus repressores de forma violenta como última manifestação de dignidade e rebeldia. Mas o que está em debate, é se o anarquismo é uma ideologia violenta ou não, e quem coloca isso em discussão induzida e criminalizante, na frente da sociedade, via a tela midiática absurda e manipuladora e o único elemento violento desta composição: o Estado.
Notavelmente até se pode pensar o que tem por detrás destes fatos ridículos, alienantes,tentando justificar de frente a uma sociedade em alto nível de confusão o estado de exceção instalado e o processo de 
constitucionalização em andamento pelos poderes hegemônicos. Com muito mais para expressar só me sugere aprofundar friamente a situação e que os efeitos de esta Borboleta do mal, nos encontre contumazes e fortes em nossas trincheiras do bem. superando as misérias e desligando os Holofotes das vaidades fragmentadoras.




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domingo, 29 de outubro de 2017

Hoje e Sempre



Anarquista é, por definição, aquele que não quer ser oprimido, nem deseja ser opressor; é aquele que deseja o máximo bem-estar, a máxima liberdade, o máximo desenvolvimento possível para todos os seres humanos.




sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Declaração Oficial Ocupação Pandorga


Na manhã do dia 25 de outubro de 2017, a Polícia Civil entrou na Ocupação Pandorga (rua Freitas e Castro, 191 - Azenha, Porto Alegre - RS),
agindo no exercício da operação EBROS - para desmanche de organizações anarquistas - alegando buscar drogas, armas e documentos. Sendo a Pandorga um espaço livre, autônomo e libertário, virou alvo!
O galpão foi invadido às 6h da manhã por policiais armados e SEM APRESENTAÇÃO DE MANDADO. Quando xs ocupantes do imóvel perguntaram pelo mesmo, os policiais leram trechos de um documento que disseram ser o mandado mas não permitiram que esse fosse lido pelos "acusados".
Toda a Operação da Policia Civil foi de extrema violência - da invasão às agressões físicas e psicológicas praticadas durante aproximadamente 2h e meia, em que os artistas, educadores e ativistas ficaram detidos na mira de armas, e boa parte do tempo obrigados a ficarem deitados no chão. Foram momentos de terror com armas em nossas cabeças!
As ameaças de extradição eram constantes nas falas e alguns estrangeiros foram mais cruelmente atacados devido a suas nacionalidades: um rapaz foi agredido e machucado no joelho ao se identificar como Colombiano.
A operação EBROS apreendeu não só o computador de uso coletivo, mas o tablet de um colaborador, três celulares, pendrives, cartazes, livros, panfletos, fanzines, faixas, adesivos... Além dos materiais da oficina de serigrafia, do atelier coletivo e do nosso lixo seco.
SIM, LEVARAM NOSSO LIXO! Garrafas P.E.T., contendo sacolas e resíduos plásticos compactados para reciclagem, numa técnica conhecida como "eco-block", mas apontado pelos policiais como material para a fabricação de explosivos e coquetel molotov (mostrando, aliás, o claro despreparo da polícia).
Antes de saírem do local, os policiais arrumaram um cenário com faixas e cartazes julgados por eles como subversivos e então abriram as portas para uma equipe de TV, que aguardava do lado de fora. A captação realizada pela RBS TV foi usada por diversas emissoras, em reportagens cuja Ocupação Pandorga foi explicitamente associado a uma organização terrorista internacional , tendo sido o lixo seco reportado como bombas. Tais imagens e comentários criaram espanto e pânico junto à comunidade vizinha e insegurança para os ativistas, educadores e artistas que atendem solidariamente há mais de dois anos as crianças da Cabo Rocha (comunidade de origem quilombola, que encontra-se em situação de vulnerabilidade social e que vem sofrendo inúmeras perdas com a crescente gentrificação do Município).
Por favor, ajudem-nos a compartilhar esta mensagem, a fim de que a verdade dos fatos seja conhecida pelo maior número de pessoas! Todo o apoio neste momento é indispensável!
TENTAM DE TODAS AS FORMAS NOS REPRIMIR, COAGIR, APRISIONAR, CALAR...
MAS ESQUECERAM QUE SOMOS PANDORGA! VOAMOS ALTO!
#AvoaPandorga
Nossa Luta É Pra Valer!

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Comunicado y Solidaridad.


No começo do dia de ontem 25 de outubro 2017 uma ação da Policia Civil em Porto Alegre irrompeu abruptamente em instalações de centros Culturais de orientação Libertaria.Os mandados da busca, baixo a presunção absurda,de que estarão desarticulando um grupo de ação terrorista anarquista, prosseguido pela acusação de falsas provas informadas pelos meios de comunicação da mídia oficial. Ao que se somam as declarações do delegado Jardim, de que iria pedir a prisão dos sempre supostos responsáveis de um grupo de 30 componentes dessa imaginária organização extremista. Se constitui de forma evidente num forte sinal de persecução ideológica apontando a criminalização dos setores Libertários em Porto Alegre. O fato de maior relevância foi o operativo, entre outros, efetuado no Centro Cultural Pandorga, que funciona numa antiga construção histórica há muitos anos abandonada pela prefeitura do município, no Bairro Azenha ,e a qual foi ocupada por este grupo no ano 2015. Este coletivo Cultural foi tornando-se uma referência importante na inclusão as artes e educação popular com famílias, crianças e jovens da região, que contou com o apoio de estudantes universitários na prática militante e integrantes de grupos do teatro popular alternativo.
Este comunicado se manifesta na Solidariedade axs compas afetados nesta injustiça e declara a indignação de miles de pessoas de diferentes versões ideológicas pelo evidente trato aventureiro que no seu conteúdo ameaça perigosamente a Liberdade de expressão, junto a criminalização dos Movimentos sociais alternativos que atuam por fora da institucionalidade partidária, desenvolvendo uma sacrificada e honrosa tarefa militante junto as bases sociais mais oprimidas.

(Version en español)
En el comienzo de la mañana del dia de ayer dia 25 de octubre 2017 una acción de la Policia Civil en Porto Alegre irrumpió abruptamente en las instalaciones de centros culturales de orientación libertaria. Los mandatos de allanamientos bajo la presunción absurda en su primer momento, de que estarían desmontando un grupo de acción terrorista anarquista. Fue proseguido por la acusación y falsas pruevas informadas en los medios de comunicacion oficiales. Con la amenaza del comisario Jardin responsable del operativo, que en los proximos dias pediria la prisión de 30 supuestos componentes de esas "bandas" "terroristas". Evidentemente se trata de una fuerte señal de persecución ideologica apuntando la criminalizacion del sector Libertario en Porto Alegre tomando como referencia un centro cultural denominado Pandorga (cometa), que funciona en una instalación histórica abandonada por el municipio. Hace muchos años y la cual fue ocupada y reivindacada por este grupo cultural en el año 2015. Este colectivo Cultural se torno una referencia en la inclucion al arte y la educacion Popular com familias, niños y jovenes de la región, contando con el apoyo de estudiantes universitarios en función militante e integrantes del teatro alternativo.
Este primer comunicado esta manifestando la indignación de miles de personas de todas las posiciones ideológicas al tratarse de una aventura totalmente peligrosa que amenaza a libertad de expreción y la criminalización de los Movimientos sociales alternativos que actuan por fuera de las instancias institucionales partidarias desarrollando una sacrificada y honrosa tarea social militante.


 https://www.facebook.com/ocupapandorga/





Subcrivem

Movimento de Populaçao de rua RS

https://www.facebook.com/mnprrs/

Coletivo Voces Libertarias

 https://www.facebook.com/voz.libertaria.5/











quarta-feira, 25 de outubro de 2017

De pandorgas,e opressores.



Utopia e Luta manifesta sua solidariedade aos coletivos Culturais Autônomos Alternativos
nas ações efetuadas no dia de hoje pela Polícia Civil na suas instalações e espaços.
De forma evidente, esta ação informada pela mídia e os atuantes da Polícia Civil aponta de forma
tendenciosa  a criminalização do Anarquismo como ideologia da "violência".
Por outra parte, as supostas provas publicitadas oficialmente estão demostrando uma série
de absurdos que não passam de um artifício, que só confirma o caráter criminalizante das ações.
Utopia e Luta abraça de solidariedade xs compas afetados neste ato de difamação e prepotência
do estado, sobre a Liberdade do pensamento e sua livre expressão.

                                            Pelo Poder Popular e a Solidariedade de classe


segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Desde a pedra fundacional,Utopia e Luta resiste.

Utopia e Luta uma história, que tem percorrido as consciências do mundo, se enraizando 
profundamente nas memórias e sentimentos de todxs  aquelxs que sonharam e sonham com um 
mundo fundamentado na Autonomia, a Autodeterminação e a Autogestão proletária.


                               
    Material de Arquivo original ano 2009.
É com a imensa satisfação que represento minhas companheiras e companheiros da Comunidade Autônoma Utopia e Luta, e com a grande responsabilidade que isso representa, já que somos testemunhas deste processo de mais de quatro anos de luta incansável, percorrendo caminhos desconhecidos e de profundas contradições. Podemos afirmar nesta hora que esta obra foi possível, alem das parcerias que foram fundamentais, pela transparência ética e moral de nossa organização autônoma e de auto gestão. Aqui o projeto habitacional tem sido um item a mais, de extrema importância para nossas 42 famílias a partir da tomada de consciência que existia um projeto superior, de vida, baseado na sustentabilidade na autonomia e na solidariedade. Assim reafirmamos com legitima autoridade que é possível que o povo administre seus próprios recursos sem interferência de interesses que não correspondem a suas necessidades objetivas.
O que fazer quando os paradigmas referenciais do povo trabalhador e oprimido não são atualizados naturalmente nas trocas de gerações? O que fazer quando se perde a memória histórica da luta de classes quando a grande maioria da população esta a caminho da exclusão e do extermínio desumano? O que fazer quando os valores do proletariado são substituídos por infinidade de falsos e breves paradigmas que geralmente provocam efeitos desastrosos, como a fragmentação do sentimento coletivo, aprofundando as contradições de classe?
Pensamos que temos que reinventar a luta, baseada na resistência irrestrita contra tudo o que atinja a natureza humana e seu habitat. Pensamos que devemos novamente ser transgressores inteligentes e precavidos contra o mal congênito do Capitalismo e suas mutações dissimuladas. Acreditamos que não haverá governo possível de confrontar o sistema, enquanto os valores éticos e ideológicos estabelecidos na sociedade sejam coniventes com a pratica do sistema econômico de exploração e consumo capitalista.
A construção de novos paradigmas será um caminho de sacrifícios e duras lutas. Aventurar teses futuristas na atual condição seria irresponsável, já que, a velocidade dos acontecimentos e a capacidade do sistema de destruir ou condicionar tudo que toca é imprevisível. Terão que ser as massas que chegado o momento seguirão o trilho da libertação e instalarão um novo modelo de consciência social.
s estamos conscientes que nunca no Brasil nenhum governo destinou tantos recursos para programas e projetos sociais como nestes últimos anos e que o esforço é muito grande para compatibilizar os interesses das oligarquias históricas e conservadoras arraigadas no pais submetidas ao planejamento falido do neoliberalismo. Mas somos críticos na ordem dos critérios que serão estabelecidos pelos governos, entidades sociais e movimentos na área de habitação, esperamos que os recursos cheguem ao povo sem pressões nem chantagem eleitoreiras e que sejam estudados profundamente com respeito as mudanças territoriais desde a ótica da relação cultural como questão estratégica de não aprofundar mais a fragmentação causada pelo individualismo e a falta de participação cidadã. Seremos críticos além dos esforços reconhecidos até que não se perceba a intenção de atingir as estruturas sistêmicas do capitalismo. No entanto aqui desde nossa pequena trincheira de luta chamamos a todos os setores políticos para uma profunda reflexão no sentido de preservar esta vitória nascida no ultimo Fórum Social Mundial de Porto Alegre no ano 2005 como um símbolo da autonomia e de auto determinação popular. Nosso projeto é resultado de uma ação promovida pelos movimentos sociais em plena efervescência do Fórum de 2005.
E por ultimo queremos expressar a solidariedade com os companheiros que lutam pela vital e necessária reforma agrária, com a luta do povo negro e a regularização dos territórios de Quilombos, e com os povos naturais de nossa América Latina os indígenas. Senhores dos Governos Federal, estadual e municipal, fica nossa mensagem abraçando com ética e responsabilidade a chegada de novas idéias que resistam aos projetos causadores da profunda injustiça social que atinge a toda população.
Discurso do dia da posse ano 2009,companheiro Eduardo Solari.