segunda-feira, 25 de maio de 2009











Reorganizando nossa Urbanidade


Estão chegando os primeiros carretos carregados de sonhos e esperança, do campo da Tuca, do Morro da Policia, da Restinga, da Cruzeiro,do Partenon e de outros tantos cantos de Porto Alegre. A reorganização Urbana Baseada na Moradia sustentável está dando o primeiro passo significativo como provocação necessária e vital, no começo, do desafio impostergável de reinventar novas e atualizadas ações, na luta contra a desestruturação da sociedade, e o uso e abuso das necessidades, do povo pelos agentes diretos do partidismo institucional. Este território foi conquistado no campo de batalha e nada de o que aqui pode se ver culminado o em fase de desenvolvimento foi dado de presente, tudo foi legitimamente produto da militância constante e perseverante de nossos companheiros e das parcerias que acreditaram em nosso objetivo. Sim, alguém colabora ou vai colaborar com o projeto terá a satisfação de ter como contrapartida o reconhecimento do povo Brasileiro por acreditar nele. Mas não esperem colocar outra bandeira no lugar da autonomia popular. Estaremos abertos ao diálogo com toda a sociedade sem exceção, no entanto sejam respeitados os diretos inalienáveis do povo trabalhador e oprimido. Não somos soberbos nem arrogantes somos firmes na convicção que precisaremos apoio da sociedade toda tanto como ela precisa de uma esperança que juntos poderemos construir.

No entanto aqui seguimos em frente, acreditando nas nossas utopias e lutando sempre, a cada segundo. Vencendo a o sistema que sempre quer nos derrubar, que sugam nossos esforços tentando nos desvirtuar, que faz com que todo dia estejamos mais maduros e vacinados, mais convictos de nossos ideais...
O conceito de reorganização urbana procurasse ser construído baseado, objetivamente na realidade sócio econômica, cultural e ambiental, definindo as necessidades materiais e econômicas na ordem dos direitos legitimamente conquistados pela sociedade trabalhadora e excluída, através da história. Basta de paliativos populistas que só servem para sustentar o privativismo capitalista e financeiro em tempos de crises. Basta de jogar nossos recursos nos bolsos dos mais poderosos e esquecer da divida histórica e moral com o povo Brasileiro.Não serão as urnas eleitorais nem os discursos de marketing que solucionaram os problemas de nossas crianças e cidadãos. Serão as atitudes de classe e o compromisso corajoso de quem assuma o compromisso da ação emancipadora.
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