O ser humano desde os alvores de sua gestação como animais pensantes e gregários determinam objetivamente a função coletiva e comunitária como razão vital para sua sobrevivência. A complexidade do inter-relacionamento social dependerá de vários fatores críticos determinados como subjetivos que devido à razão objetiva do comportamento étnico cultural terá mais ou menos influência na resolução contemporânea nas áreas conflitadas. Desde esta ótica que aponta ao conhecimento antropológico estaria se transitando no campo das áreas de conhecimento adquirido historicamente com experiências comprováveis e com uma quantidade de elementos e de estudos favoráveis à de um resultado coerente e orientador. Mas a realidade do presente sugere aprofundar mais nossa contemporaneidade no comparativo permanente dos conhecimentos adquiridos sob o percurso da história recente da era industrializada do Século XX e seus efeitos do sócio econômico e cultural. A evolução do homem no Século XX na área da tecnologia é igual ao efeito causado na invenção da máquina de vapor no Século XVIII da origem as mudanças que influíram diretamente na relação de produção e de consumo, dando começo a uma nova era de complexidades em todas as áreas de inter-relacionamento. Tanto o campo como a cidade atravessam por transformações notáveis, sucedidas de rápidos efeitos sob suas culturas e costumes de perfis da referência monárquica feudal, determinando rapidamente devido a concentração de interesses dominantes suas funções futuras no sistema republicano Burguês. Podemos sustentar desde a ótica cultural que, uma cultura pode ser ininterrupta e modificada a partir de uma grande catástrofe natural ou choque com uma cultura mais forte. Neste caso poderemos afirmar que o sistema capitalista com sua cultura de dominação e esvaecimento dos valores humanitários provocou na sociedade universal a desestruturação e fragmentação atual apagando os valores referenciais da luta de classes dos Séculos IXX e XX na maioria das novas gerações. A luta de classes até parece o título de um filme nestes dias presentes esquecido no porão das lembranças, para os entendidos e um sem significado para os que nascerem sem vínculos referenciais da organização operária do Século XX. Mas a questão e que a uma realidade objetiva que exige soluções a breve prazo e soluções concretas a nível universal que não da espaço para especulações em nenhuma área estabelecida pelo atual sistema. A era das reformas acabou, o projeto da acumulação de forças e o projeto do futuro acabaram, o planejamento de vida para nossos filhos acabou, como estão acabando os recursos naturais e nossas esperanças por um mundo melhor. A luz de alerta apocalíptico esta acesa só que ainda está se procurando uma solução na cesta do lixo capitalista e reformista da fatura perdida a mais de 200 anos acreditando que acharam uma solução para cancelar a dívida genocida gerada por eles mesmos e que tudo ficara como história passada. Só que não haverá ninguém para escrever o livro.
Autogestão Universal
Não serão os governos baseados na infra e logística contaminada do capitalismo que mudarão a realidade, não será uma nova ordem financeira nem falsas filosofias espiritualistas os que terão a chance de mudar alguma coisa, serão os povos na prática da autogestão e a resistência desobediente contra os poderes estabelecidos que terão a ultima oportunidade de reconstruir um mundo na beira da extinção. Nesta ordem ou em qualquer ordem a soma de fatores não será afetada no resultado final o que sugere assumir compromissos responsáveis ante tal situação. Tomar consciência da dimensão da catástrofe em tempo e espaço desde a referência individual será o grande desafio para nossas humanidades que deverão constituírsse em agentes multiplicadores de formação ante uma massa carente de conhecimentos básicos e alienados por diferentes fatores sistêmicos difíceis de combater. A genética imposta pelo capitalismo faz parte das contradições históricas do sistema, só que nesta trama da história a máquina caminha sem controle rumo a sua destruição, ameaçando a ordem universal. Serão referência os grandes companheiros que dedicarem suas vidas procurando nos alertar deste momento a partir de suas teses ideológicas ou nas frentes de ação direta onde deixarem suas vidas. Acredito que chegou o momento de abandonar os discursos que nada aportam nesta hora e se decidir a disputar e combater honrosamente ate as últimas conseqüências pela nossa única morada o planeta terra. O Salto mortal, assim como foi decidido o universo sem debate nem projeto, na consciência solitária, com as mais variadas interpretações através da história da humanidade, está chegando de pressa na mesma perspectiva, do inexplicável ao fim. Só caberia como explicação lógica razoável improvisar um paralelo entre a vaidade e a estupidez humana procurando dignamente ter uma aproximação do motivo de nossa existência tortuosa e conflitiva. Acredito que temos direito de saber o motivo de nossa sentença e a poder recorrer em nossa defensa como co-autores enganados e inconscientes de tal desastre. Na linha da vaidade pode se interpretar que o ser humano resiste a submeter-se que só seu corpo será parte da transformação da matéria deixando sua alma no conceito da nada. E procura através do materialismo científico achar uma solução a tal conflito em favor da vida eterna. Ai traçaremos o paralelo com a estupidez humana que à perdido o paraíso e transformado num inferno irreversível o breve ciclo de participação descartando a possibilidade de ser convidado pela sabia natureza para um novo projeto de Século XXI levantando o tapete das grandes questões, Idealismo, Materialismo, termos conceituais filosóficos representados pelas ideologias na colcha teórica intelectual aplicada na prática das grandes massas. Revoluções, fundamentalismos religiosos, regimes totalitários, Reformismos, Guerras das galáxias, Bombas atômicas, Guerra biológica, Modificação genética da natureza, Em fim, um circo romano patético e suicida de absoluta propriedade da raça humana. Agora bem, este é o quadro mais próximo de nossa história contemporânea e vamos a fazer o que? Deixar tudo como está? Esperar o final assistindo o mundial de futebol? Fugir? A onde? Ao centro da cidade, com alto índice de contaminação auditiva? Poluição do ar?Custos mais altos? Intolerância conservadora?Ou quiçá ao meio do campo contaminado de agrotóxicos, eucaliptos, e maior agressão solar pelo extermínio da capa de ozônio, rios e arroios contaminados, desmatamento e exploração humana impune e bàrbara. E assim poderemos percorrer o planeta inteiro que não acharemos nenhum quilombo para nossas Utopias. Será a Batalha final contra nós mesmos, a Autogestão para salvar a espécie humana e o planeta, terá que ser uma realidade, O será que o pensamento filosofal de Jean-Paul Sartre, deverá se aplicar no conjunto existencialista da humanidade como um todo, sem vírgulas no conceito infinito da transformação da matéria? E o pensamento como acidente circunstancial?
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