sexta-feira, 4 de novembro de 2011

OCUPAÇÃO MUNDIAL


Noam Chomsky: se queremos mudar o mundo, vamos entendê-lo

O aspecto mais digno de entusiasmo do movimento Ocupa Wall Street é a construção de vínculos que estão se formando em toda parte. Karl Marx disse: a tarefa não é somente entender o mundo, mas transformá-lo. Uma variante que convém ter em conta é que, se queremos com mais força mudar o mundo, vamos entendê-lo. Isso não significa escutar uma palestra ou ler um livro, embora essas coisas às vezes ajudem. Aprende-se a participar. Aprende-se com os demais. Aprende-se com as pessoas com quem se quer organizar. O artigo é de Noam Chomsky.

Dar uma conferência Howard Zinn é uma experiência agridoce para mim. Lamento que ele não esteja aqui para tomar parte e revigorar um movimento que foi o sonho de sua vida. Com efeito, ele pôs boa parte de seus ensinamentos nisso.

Se os laços e associações que se estão estabelecendo nesses acontecimentos notáveis puderem se sustentar durante o longo e difícil período que os espera – a vitória nunca chega logo -, os protestos do Ocupar Wall Street poderão representar um momento significativo na história estadunidense.

Nunca tinha se visto nada como o movimento Ocupa Wall Street, nem em tamanho nem em caráter. Nem aqui nem em parte alguma do mundo. As vanguardas do movimento estão tratando de criar comunidades cooperativas que bem poderiam ser a base de organizações permanentes, de que se necessita para superar os obstáculos vindouros e a reação contra o que já está se produzindo.
LEIA NA INTEGRA:
http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=18896

(**) Chomsky é professor emérito de Linguística e Filosofia do Instituto Tecnológico de Massachusetts, em Cambridge, Massachusetts. É o maior linguista do século e um dos últimos anarquistas sérios do planeta.

Tradução: Katarina Peixot


OCUPAÇÃO GLÊNIO PERES AS 11:00  HS
11/11/11 OCUPE AS RUAS, OCUPE O MUNDO
REUNIÃO de ORGANIZAÇÃO: SÁBADO 5/11 às 16h no LARGO GLÊNIO PERES (o do Mercado Público). se chover, 2º piso do Mercado.
vamos construir uma PROGRAMAÇÃO ABERTA
Vamos juntar vozes e procurar novas soluções! Está crescendo o OCUPA POA, que quer criar um espaço para junção de pessoas, de vozes, de movimentos, que não se filie a uma agenda, mas a valores.

1. Horizontalidade (sem hierarquia entre membros e sem representatividade)
2. Não-violência ativa (o que considera atos de não agressão a outros seres humanos, pacifidade mas não passividade)
3. Democracia real (partipação popular concreta nas decisões do poder, ou seja, da política)
4. Grupo político apartidário e não representativo (não existe filiação a partidos políticos, mas sim participação sem problemas de pessoas que fazem parte de partidos. porém, a ideia é que as pessoas falem por si mesmas, individuos, e não 'em nome de'. e que as posições sejam abertas, jamais veladas. estímulo à manifestação das diferentes vozes)
5. Sem ISMOs (afiliação a movimentos situa e limita ações. seremos uma guarda chuva, uma junção, uma união de forças plural por fins maiores. autogestão permanente)

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