Sem
memória não teremos História
Sem justiça
não teremos Paz
A Paz é um resultado direto da justiça. A pacificação
e um método de orientação repressiva que pretende dissimular as
responsabilidades e a falta de compromisso na problemática a ser
resolvida.
Nestes países de economia emergentes reservados
planejadamente para ser o último manancial da Humanidade pouco
importa, para quem atua como laranja dos interesses globalizantes, o
desenvolvimento Humano. E muito menos abrir as caixas pretas dos
períodos ditatoriais.
Até poderia se dizer que a síndrome de Estocolmo se
instala pelas terras latino-americanas e atinge personagens
históricos da resistência contra o imperialismo e suas ditaduras,
essxs que atuaram como referência ideológica da luta de classes na
qual acreditaram e acreditamos. E que agora e desde a abertura
“Democrática” post Ditadura tem fortalecido e protegido o
aparelho repressivo e seus comandos desde suas cadeiras do poder. Os
cachorros do imperialismo e seus agentes financiadores gozam de boa
saúde e continuam digitando o controle dos governos e a sociedade
desde os meios de comunicação massiva que abandonaram sua crítica
opositora, uma evidência incontestável da conivência com quem
ostenta o poder na visibilidade.
No entanto se instalam comissões no mesmo padrão
assistencialista que em outras áreas sociais, mas esta em especial
com a particularidade de ter o rabo preso, quem sabe com que
negociações, de quem e quando.
Criminosos, torturadores, mandantes, cúmplices,
covardes e traídores caminham as mesmas ruas, compartilham os mesmos
espaços sociais na mais calma das impunidades. Como provas reais de
que os direitos humanos por estas terras são uma raridade. E não é
raridade só por esta situação deste descaso histórico, também
com um grande setor da população produto da exclusão e o
extermínio da política de desenvolvimento capitalista de Miles de
homens, mulheres e crianças em situação de rua. E com cidadãos
defensores do meio ambiente e a reforma agrária nos estados do norte
e nordeste assassinados e ameaçados pelos bandidos das madeireiras e
outros crimes ambientais, e que sempre com nome e sobrenome se acham
vinculados e protegidos por diferentes esferas do poder
institucional. Resultado: Impunidade. E assim poderemos preencher
paginas de injustiças, como o assassinato de Elton Brum – MST,
Rio Grande do Sul) E os 16 aniversário de impunidade aos crimes de eldorado dos carajas.
Mas a luta continua e no constante compromisso de
compxs que no mar da desinformação e apatia da sociedade pregaram
semana após semana, mês após mês, ano após ano, o direito a
Verdade e a Justiça pelas ruas de Porto Alegre se somam setores das
novas gerações organizadas exigindo recuperar as memórias da
injustiça do genocídio ditatorial e oligarca, e que se faça
justiça. Eles sabem que não terão futuro se as páginas do livro
da verdade não forem recuperadas.
Um Povo que esquece ou ignora seu passado está propenso
a repetí-lo.
Utopia e Luta de Pé juntos xs compxs
Nenhum comentário:
Postar um comentário