sábado, 9 de junho de 2012

Nova agressão contra o território Utopia e Luta





                           Nova agressão contra o território
                                             Utopia e Luta

Seguindo uma sequência de atentados contra nosso território por parte de grupos de orientação Neo Nazistas. Na noite de ontem, três filhotxs desta aberrante ideologia usurparam a fachada do território pegando nossa bandeira.
Exatamente um ano após o último atentado, estes infelizes celebram sua tomada de troféu numa lancheria de esquina da Borges com Jeronimo Coelho na presença do publico.
As informações de suas aventuras de agressões e ameaças contra a sociedade são periódicas, pichações com seus símbolos de genocídio e morte, ataques homossexuais, a negros, a prostitutas, a moradores de rua, etc.
Diante este quadro de insegurança social, a partir da omissão e passividade dos órgãos de repressão institucional, que só atuam eficientemente contra os movimentos sociais e as vitimas do sistema em estado de exclusão e extermínio, podemos afirmar que estamos sós em um “salve-se quem puder.”
Gastar palavras e descascar outra vez o mesmo abacaxi destes personagens não recicláveis de humanidade é descer aos últimos degraus da mediocridade.
Só podemos afirmar como cidadãxs que lutamos pela justiça social contra todo tipo de dogma e opressão e que não nos deixam outra opção que nos autodefender pela preservação de nossas vidas e as de nossas famílias.
O Movimento Utopia e Luta declara firmemente que não se deixará intimidar nem amedrontar por qualquer que seja o sujeito que atente contra nossa integridade e direitos de livre expressão e luta Libertária.

                                            Movimento Utopia e Luta

2 comentários:

Carolina disse...

INACEITÁVEL!

Adroaldo Bauer disse...

Em nome do amor

Vão acusar o poeta porque ama
E não reclama destes tempos
Foscos e insossos no poema
Vão perder a calma e a alma
Porque a lama infinita deixa gente aflita
Vão acusar de pueril, ingênuo e efêmero
O verso que não retrata o iníquo, o vil
Vão perder a calma porque a dor que há
Não veio à minha casa para tomar da flor o lugar
E ela, bela que se me faz desde onde está
Que floresce em nosso jardim
Resiste a tanta negação e disparate
Insiste em ser arte
Semântica insolente da vida
Que é bela desde o lodo
Que só agora é flor
Porque já foi semente
E é linda para os que amam
Prova de que mais se ama
Quanto mais amor existe
E, mesmo que saiba eu dos tempos
Miseráveis, violentos e tristes
De sonhos adiados,
Esquecidos
Engavetados ou traídos
Sabendo da exploração pela ganância
Não me convencerão de que não deva amar
Não deva cantar o amor
É com ele, que o trago no peito e na mirada
Que posso dar o que tenha para mudar
Em flores as dores que os de baixo sentimos
Para dizer às pessoas amigas
Que temos os mesmos inimigos
E que os venceremos cantando,
Caminhando com flores, sim,
E com o que mais necessário for
Em nome do amor

http://www.overmundo.com.br/banco/em-nome-do-amor