Um grupo de negociadores do governo acompanhado com um Diretor da Fundação Nacional do Índio- FUNAI tentou desmobilizar a resistência indígena na manhã de sábado (12). As reivindicações do Acampamento Revolucionário são principalmente o cancelamento do decreto de privatização da Funai do presidente Lula e Dilma Rousseff, bem como o pedido de demissão do presidente da FUNAI, Márcio Meira.
Os movimentos Indígenas do acampamento estão representando uma reivindicação indígena global para a reabertura dos postos da funai nas comunidades indígenas no território nacional. O governo fez questão de encontrar na sexta (11), nas pressas, um grupo restrito de 5 lideranças a porta fechada, só para negociar a reabertura local dos postos do Maranhão e Pernambuco visando a atender especificamente os estados dos negociadores presentes na hora. Durante a reunião a advogada representante da liderança indígena foi constrangida, agredida na sua função e prerrogativa. O governo negociou depois sem os advogados com alguns índios durante a noite sem a vista dos monitores dos direitos legais . A negociação se desenrolou como uma manobra para deixar as lideranças presentes no embarrasse de dever escolher entre as reivindicações de suas localidades próprias contra a revogação do decreto de LULA e Dilma, respondendo assim a interesses setaria deles.
Esta manobra do governo foi realizada para desmoralizar e dividir o movimento nacional de reivindicação das nações indígenas evidenciando manobra ilícita de aliciamento. Depois de 6 meses de acampamento dos Índios, o governo mostrou neste particular varias posturas a respeito da sua politica Indigenista. Primeiro ignorou totalmente os grupos e suas reivindicações durante 5 meses, depois ameaçou com a força nacional, atiradores de elite, cavalaria, cachorros e outros artifícios para amedrontar os manisfestantes indígenas. Também se empenhou com a imprensa e as policias para criminalizar os representantes indígenas e os defensores dos direitos humanos. Por fim, levou sua estrategia a tentar a manipulação subversiva oferecendo hotéis, transportes e todas formas de regalias e projetos para os negociadores sem atender nenhuma reivindicação dos interesses coletivos indígenas
Notícia retirada do CMI
http://www.midiaindependente.org/
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