Obras de revitalização do Cais Mauá devem começar em 2011
Governadora assinou, nesta segunda-feira, a autorização para abertura de processo licitatório
Atualizada às 13h15min
A governadora Yeda Crusius assinou, nesta segunda-feira, a autorização para abertura de processo licitatório com vista à revitalização do Cais do Porto Mauá, em solenidade no pórtico de entrada do Cais.
A partir do final desta semana, as empresas interessadas poderão se cadastrar no processo de licitação, conforme informou a assessoria do Estado. O governo espera abrir as propostas em setembro, e a previsão é de que entre outubro e dezembro seja feita a homologação dos consórcios vencedores.
A governadora Yeda Crusius disse, durante o evento, que o PIB do Estado será maior e de melhor qualidade quando as obras estiverem concluídas.
— O nosso PIB será um antes e outros depois da revitalização. É um desejo coletivo dos gaúchos transformar esse local num cartão-postal de Porto Alegre — afirmou a governadora.
A previsão é de que as obras comecem em 2011 e sejam concluídas até a Copa de 2014, com investimentos de até R$ 500 milhões do setor privado.
A área de revitalização vai da Usina do Gasômetro até as proximidades da Estação Rodoviária. Dos 12 armazéns instalados nesse trecho, 11 são tombados pelo Patrimônio Histórico e serão preservados. O local abrigará hotéis e apart-hotéis, considerados serviços para população, além de um centro de educação ambiental, áreas de lazer, comércio e cultura.
O coordenador executivo do projeto e presidente da Comissão Técnica de Avaliação, Edemar Tutikian, garantiu que todas as orientações foram obedecidas.
— Todas as regras sobre Patrimônio Público e as leis ambientais foram respeitadas durante o projeto.
Tutikian disse, ainda, que a revitalização vai fomentar o turismo e aumentar a participação de Porto Alegre no cenário de eventos de âmbito nacional dos atuais 16% para 25%.
Esperado há 30 anos, o projeto para as obras de revitalização do Cais Mauá foi elaborado por grupo constituído por técnicos do governo do Estado e da Prefeitura de Porto Alegre que trabalharam durante cerca de dois anos no desenvolvimento da proposta.
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